De sonhos e entusiasmos
(*)Manoel César de Alencar Neto
Em um momento da vida, o homem, sufocado por toda injustiça, cansado da vida sem sentido e inconformado com a falta da verdade que lhe circunda, se indigna e mata o homem que até então o fazia sobreviver conformado e passivo à história que se decorria em sua volta; e nasce, como uma metamorfose singular e milenar, um novo homem, ímpar; um homem que é portador da mais pura aversão, do mais justificável desprezo, um homem que enche seu coração da mais sublime ira, da cólera que o faz se exaltar, da raiva que consegue cometer o impossível, do sentimento mais belo e sublime do ser humano: o ódio.
Mas não o ódio vulgarmente conhecido. Este, é aquele ódio que fervura no coração dos homens e que se escapa pela suas bocas como flechas, penetrando nas profundezas mais recônditas dos seus espectadores, atingindo suas mentes e seus corações, onde, firmes como o sol e a lua, fere, sangra, incomoda e deixa-se sair pelos olhos o vapor do bem aborrecendo, apontando, afligindo, desnudando e encabulando o mal.
São homens que, sensíveis aos sonhos que são abortados diariamente, às injustiças que são acometidas aos que se anulam pelo bem, deixam de lado a passiva expectativa, e juntam-se à batalha.
Estes, são os homens que vão contra o determinismo, não se deixando influenciar por desvirtudes, não se deixando tentar pelas aparentes facilidades de palavras e medalhas não cumpridas; mas lutando e sacrificando-se para mudar e fazer desse meio menos doloroso e mais alegre. Estes são os homens que não vêem as coisas como são, mas como deveriam ser.
São homens que conseguem acender no coração daqueles que se encontram inertes - mas ainda com um facho da vivacidade que poderia ter mudado o mundo - uma chama, que o aquece e queima quem presencia; que consegue trazer àquele ser humano o velho entusiasmo e o esplendoroso brilho dos olhos, que há tempos não resplandecia. Eu, meus amigos, me emociono e choro ao ver a chama que brilha nos olhos dos homens de boa vontade.
Em um momento da vida, o homem, sufocado por toda injustiça, cansado da vida sem sentido e inconformado com a falta da verdade que lhe circunda, se indigna e mata o homem que até então o fazia sobreviver conformado e passivo à história que se decorria em sua volta; e nasce, como uma metamorfose singular e milenar, um novo homem, ímpar; um homem que é portador da mais pura aversão, do mais justificável desprezo, um homem que enche seu coração da mais sublime ira, da cólera que o faz se exaltar, da raiva que consegue cometer o impossível, do sentimento mais belo e sublime do ser humano: o ódio.
Mas não o ódio vulgarmente conhecido. Este, é aquele ódio que fervura no coração dos homens e que se escapa pela suas bocas como flechas, penetrando nas profundezas mais recônditas dos seus espectadores, atingindo suas mentes e seus corações, onde, firmes como o sol e a lua, fere, sangra, incomoda e deixa-se sair pelos olhos o vapor do bem aborrecendo, apontando, afligindo, desnudando e encabulando o mal.
São homens que, sensíveis aos sonhos que são abortados diariamente, às injustiças que são acometidas aos que se anulam pelo bem, deixam de lado a passiva expectativa, e juntam-se à batalha.
Estes, são os homens que vão contra o determinismo, não se deixando influenciar por desvirtudes, não se deixando tentar pelas aparentes facilidades de palavras e medalhas não cumpridas; mas lutando e sacrificando-se para mudar e fazer desse meio menos doloroso e mais alegre. Estes são os homens que não vêem as coisas como são, mas como deveriam ser.
São homens que conseguem acender no coração daqueles que se encontram inertes - mas ainda com um facho da vivacidade que poderia ter mudado o mundo - uma chama, que o aquece e queima quem presencia; que consegue trazer àquele ser humano o velho entusiasmo e o esplendoroso brilho dos olhos, que há tempos não resplandecia. Eu, meus amigos, me emociono e choro ao ver a chama que brilha nos olhos dos homens de boa vontade.
(*)Manoel César de Alencar Neto é estudante do 3º ano do ensino médio no colégio Objetivo Guarabira.