(*) Rafael Câmara Norat
Nestas duas décadas que tenho de vida e o pouco conhecimento que tenho sobre sociedade, relações humanas e digamos “ordem mundial” questionava o rumo que a humanidade tomava. Se fizermos um estudo exegético e geral de todo o decorrer histórico da humanidade. Veremos que a humanidade sempre criou formas de viver em sociedade. Grandes personalidades estudaram isso e criaram teorias e manifestos sobre a forma como a sociedade relaciona-se. Isso tudo pode parecer muito complexo, mas, acredito eu que estes tinham as intenções para com o bem comum. Mesmo que de forma distorcida algumas vezes. Na época do absolutismo acreditava-se que o rei forte e inquestionável era a solução para manter uma sociedade controlada (como gados em um curral), pensadores desta época escreveram muita coisa sobre isso como o livro “O Príncipe” de Maquiavel, defendendo essa forma de governo.
As teorias constitucionais já vinham surgindo e derrubando toda teoria absolutista, seu fundamento consistia em um governo representativo democrático, onde o governante estava no poder, por ser legitimo representante escolhido pelo povo. Donde o governante era eleito, para realizar a vontade do povo. Esse princípio constitucional mostra bem as teorias humanistas. Nossa constituição reza estes princípios. Mas será que todos os princípios constitucionais são concretizados?
O nosso art. 5° da Constituição Federal é uma belíssima demonstração dessas teorias humanistas.
Será que vivemos de forma igualitária como reza a constituição?
Vivemos em mundo capitalista ocidental, isso todo mundo sabe. Vivemos na era da globalização, que também não é nenhuma novidade. Mas já paramos para perceber as conseqüências que essa nova ordem mundial acarreta?
A globalização, por exemplo, poderia ser algo muito benéfico, se não fosse feita da maneira que é, controlada pelo capitalismo, onde deveria existir um intercambio de culturas e de informação, existe a imposição de uma cultura e um “tipo de informação” que é a cultura e informação ocidental.
O nosso art. 5° da Constituição Federal é uma belíssima demonstração dessas teorias humanistas.
Será que vivemos de forma igualitária como reza a constituição?
Vivemos em mundo capitalista ocidental, isso todo mundo sabe. Vivemos na era da globalização, que também não é nenhuma novidade. Mas já paramos para perceber as conseqüências que essa nova ordem mundial acarreta?
A globalização, por exemplo, poderia ser algo muito benéfico, se não fosse feita da maneira que é, controlada pelo capitalismo, onde deveria existir um intercambio de culturas e de informação, existe a imposição de uma cultura e um “tipo de informação” que é a cultura e informação ocidental.
Se pararmos para pensar o quão vazio é esse modo de vida capitalista, veríamos que não passamos de peças de uma engrenagem de uma sociedade consumista. Onde o capitalismo nos tira a nossa essência, o humanismo.
O mundo hoje vive em função do mercado. Os governos destes países perdem autonomia e soberania nacional ficando a mercê do mercado e de multinacionais que impõe suas regras acima de qualquer legislação nacional.
Vamos ficar de mãos atadas ao mercado?
O mundo hoje vive em função do mercado. Os governos destes países perdem autonomia e soberania nacional ficando a mercê do mercado e de multinacionais que impõe suas regras acima de qualquer legislação nacional.
Vamos ficar de mãos atadas ao mercado?
Será que o governo está investindo corretamente o erário para ter uma “economia estabilizada”? Será que preferimos que nosso dinheiro seja entregue nas mãos de grandes grupos empresários ou preferiríamos que se investisse no social que é à base da sociedade. Somos controlados por uma “mão invisível” sabemos que tem muita coisa errada, mas será que tudo isso tem solução?
(*) Rafael é estudante de direito. e-mail: rafaelnorat@hotmail.com
1 Comments:
Rafael, interessantes os seus questionamentos sobre o comportamento humano. Realmente, temos muito a pensar, para que haja mudanças em prol da Sociedade. Mas, confesso que tem horas que o desânimo chega e fico sem querer acreditar na humanidade. Se olharmos as coisas que acontecem em nossa volta, e talvez seja um mínimo que é perceptível, fico pensando como poderíamos ter um mundo melhor? Capaz de oferecer oportunidades para todos, que não houvesse tanta desigualdade, desordem, mas é preciso outras atitudes, pessoas menos egoístas, que respeitassem os outros e acima de tudo que amassem uns aos outros e o planeta que habitamos. Temos sim alguns exemplos isolados de servidão, de amor ao próximo, de peocupação com o futuro do mundo, mas parece que é uma parte muito pequena da população mundial, pois a grande maioria está preocupada somente no seu "eu" e esqueçe que vivemos em comunidade, e dependemos dela sim, que é preciso criarmos formas de vida, onde haja crescimento de todos.
Mas parabéns pelo artigo!
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