:::Fantoches nunca mais::: "Alea jacta est!"

Política,sociedade e cultura.Para resumir em três tópicos seriam estes os temas pelos quais queremos sempre gerar uma polêmica ou expor nossos pensamentos.Todavia, no blog também há espaço para as coisas do coração,da alma e da vida que enxergamos de maneira peculiar e reagimos de maneira muito mais ímpar ainda.Aqui está aberto o espaço para nossas idiossincrasias.Boa leitura

sábado, maio 07, 2005

(*) Rafael Câmara Norat

Nestas duas décadas que tenho de vida e o pouco conhecimento que tenho sobre sociedade, relações humanas e digamos “ordem mundial” questionava o rumo que a humanidade tomava. Se fizermos um estudo exegético e geral de todo o decorrer histórico da humanidade. Veremos que a humanidade sempre criou formas de viver em sociedade. Grandes personalidades estudaram isso e criaram teorias e manifestos sobre a forma como a sociedade relaciona-se. Isso tudo pode parecer muito complexo, mas, acredito eu que estes tinham as intenções para com o bem comum. Mesmo que de forma distorcida algumas vezes. Na época do absolutismo acreditava-se que o rei forte e inquestionável era a solução para manter uma sociedade controlada (como gados em um curral), pensadores desta época escreveram muita coisa sobre isso como o livro “O Príncipe” de Maquiavel, defendendo essa forma de governo.
As teorias constitucionais já vinham surgindo e derrubando toda teoria absolutista, seu fundamento consistia em um governo representativo democrático, onde o governante estava no poder, por ser legitimo representante escolhido pelo povo. Donde o governante era eleito, para realizar a vontade do povo. Esse princípio constitucional mostra bem as teorias humanistas. Nossa constituição reza estes princípios. Mas será que todos os princípios constitucionais são concretizados?
O nosso art. 5° da Constituição Federal é uma belíssima demonstração dessas teorias humanistas.
Será que vivemos de forma igualitária como reza a constituição?
Vivemos em mundo capitalista ocidental, isso todo mundo sabe. Vivemos na era da globalização, que também não é nenhuma novidade. Mas já paramos para perceber as conseqüências que essa nova ordem mundial acarreta?
A globalização, por exemplo, poderia ser algo muito benéfico, se não fosse feita da maneira que é, controlada pelo capitalismo, onde deveria existir um intercambio de culturas e de informação, existe a imposição de uma cultura e um “tipo de informação” que é a cultura e informação ocidental.
Se pararmos para pensar o quão vazio é esse modo de vida capitalista, veríamos que não passamos de peças de uma engrenagem de uma sociedade consumista. Onde o capitalismo nos tira a nossa essência, o humanismo.
O mundo hoje vive em função do mercado. Os governos destes países perdem autonomia e soberania nacional ficando a mercê do mercado e de multinacionais que impõe suas regras acima de qualquer legislação nacional.
Vamos ficar de mãos atadas ao mercado?
Será que o governo está investindo corretamente o erário para ter uma “economia estabilizada”? Será que preferimos que nosso dinheiro seja entregue nas mãos de grandes grupos empresários ou preferiríamos que se investisse no social que é à base da sociedade. Somos controlados por uma “mão invisível” sabemos que tem muita coisa errada, mas será que tudo isso tem solução?
(*) Rafael é estudante de direito. e-mail: rafaelnorat@hotmail.com

1 Comments:

Anonymous Denis Torquato said...

Rafael, interessantes os seus questionamentos sobre o comportamento humano. Realmente, temos muito a pensar, para que haja mudanças em prol da Sociedade. Mas, confesso que tem horas que o desânimo chega e fico sem querer acreditar na humanidade. Se olharmos as coisas que acontecem em nossa volta, e talvez seja um mínimo que é perceptível, fico pensando como poderíamos ter um mundo melhor? Capaz de oferecer oportunidades para todos, que não houvesse tanta desigualdade, desordem, mas é preciso outras atitudes, pessoas menos egoístas, que respeitassem os outros e acima de tudo que amassem uns aos outros e o planeta que habitamos. Temos sim alguns exemplos isolados de servidão, de amor ao próximo, de peocupação com o futuro do mundo, mas parece que é uma parte muito pequena da população mundial, pois a grande maioria está preocupada somente no seu "eu" e esqueçe que vivemos em comunidade, e dependemos dela sim, que é preciso criarmos formas de vida, onde haja crescimento de todos.

Mas parabéns pelo artigo!

quinta mai. 21, 11:33:00 da tarde 2009  

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