Só existe uma cultura
(*) Ênio Pacheco Lins
Um dos maiores defeitos do ser humano é a insensatez, a falta de discernimento perante o que é proveitoso e o que é desprezível para sua vida em sociedade. Mesmo com todos os avanços tecnológicos, científicos, econômicos e sociais presentes no mundo contemporâneo, muitas questões relacionadas ao aspecto cultural confirmam a idéia de que o homem é um perfeito imbecil, um insensato, um completo idiota.
Nada mais desolador do que assistir cotidianamente as pessoas se matando no conflito árabe-israelense devido a “diferenças culturais”. Dizem os palestinos que o território lhes pertence, os judeus rebatem dizendo que “Deus” deixou aquele local para o povo israelense habitar. Pobres seres humanos sem discernimento; eles não possuem um mínimo de bom senso para saber que a religião faz parte da “cultura humana” e que esta representa um elemento único e universal, por isso todos os homens têm plena liberdade para crer naquilo que quiserem e não devem ser agredidos por este fato.
É da natureza humana a aversão a tudo o que é diferente, um estudante perante um assunto novo fica preocupado, um aprendiz em qualquer área sente dificuldades nos primeiros dias, uma nova descoberta causa perturbação a todos. Devido a isso o mais proveitoso a qualquer indivíduo é “pensar” um pouco e concluir que as “diferenças culturais” são elementos fictícios e aparentes, pois fazem parte de um todo indestrutível: a “cultura humana”. No entanto a idiotice humana impede que muitos escolham o proveitoso em detrimento do desprezível no conviver social diário.
É exatamente por causa da sua idiotice, da sua insensatez e da sua imbecilidade que o homem africano luta entre si apenas pelo fato de o seu vizinho falar uma língua diferente, possuir costumes diferentes ou profetizar uma religião que não seja a sua. É por causa da sua falta de discernimento que o presidente Bush invade vários países do mundo para impor sua ideologia cultural, para dizer que a “democracia americana” é o certo e a teocracia islâmica é o errado. Quanta insensatez, quanta imbecilidade!
Se o assunto é cultura, idiotice e tendência a escolher o desprezível, não se pode deixar de mencionar o terrorismo. O ato terrorista é a prova cabal e concreta de que a sociedade humana ainda não se livrou da sua “falta de inteligência”, que tanto lhe causa problemas. Afirmando que odeiam a cultura ocidental, que não suportam o modo de vida dos Estados Unidos, homens como Osama Bin Laden promovem episódios como o “onze de setembro” e o “onze de março”, nos quais milhares de vidas humanas são solapadas tragicamente. É o homem eliminando o próprio homem.
Não existem culturas, existe cultura. Não há a cultura ocidental, a oriental, a africana, a norte-americana, a sul-americana, a asiática, a européia; o que há, na realidade, é a “cultura humana”, o modo de viver do homem em seu caráter único e universal. Se todos tentarem utilizar a sensatez, a inteligência, a incrível capacidade humana de pensar, de raciocinar, de discernir, todos conseguirão entender que o homem que mora na Amazônia é igual, em estrutura física e mental, àquele que vive em Tóquio. Será possível concluir que da maneira que o ocidental pensa, escreve, estuda, reza e crê, o oriental também pensa, escreve, estuda, reza e crê. Em conseqüência disso, optar pelo proveitoso e desprezar o desprezível será bem mais constante no meio sócio-cultural.
Nada mais desolador do que assistir cotidianamente as pessoas se matando no conflito árabe-israelense devido a “diferenças culturais”. Dizem os palestinos que o território lhes pertence, os judeus rebatem dizendo que “Deus” deixou aquele local para o povo israelense habitar. Pobres seres humanos sem discernimento; eles não possuem um mínimo de bom senso para saber que a religião faz parte da “cultura humana” e que esta representa um elemento único e universal, por isso todos os homens têm plena liberdade para crer naquilo que quiserem e não devem ser agredidos por este fato.
É da natureza humana a aversão a tudo o que é diferente, um estudante perante um assunto novo fica preocupado, um aprendiz em qualquer área sente dificuldades nos primeiros dias, uma nova descoberta causa perturbação a todos. Devido a isso o mais proveitoso a qualquer indivíduo é “pensar” um pouco e concluir que as “diferenças culturais” são elementos fictícios e aparentes, pois fazem parte de um todo indestrutível: a “cultura humana”. No entanto a idiotice humana impede que muitos escolham o proveitoso em detrimento do desprezível no conviver social diário.
É exatamente por causa da sua idiotice, da sua insensatez e da sua imbecilidade que o homem africano luta entre si apenas pelo fato de o seu vizinho falar uma língua diferente, possuir costumes diferentes ou profetizar uma religião que não seja a sua. É por causa da sua falta de discernimento que o presidente Bush invade vários países do mundo para impor sua ideologia cultural, para dizer que a “democracia americana” é o certo e a teocracia islâmica é o errado. Quanta insensatez, quanta imbecilidade!
Se o assunto é cultura, idiotice e tendência a escolher o desprezível, não se pode deixar de mencionar o terrorismo. O ato terrorista é a prova cabal e concreta de que a sociedade humana ainda não se livrou da sua “falta de inteligência”, que tanto lhe causa problemas. Afirmando que odeiam a cultura ocidental, que não suportam o modo de vida dos Estados Unidos, homens como Osama Bin Laden promovem episódios como o “onze de setembro” e o “onze de março”, nos quais milhares de vidas humanas são solapadas tragicamente. É o homem eliminando o próprio homem.
Não existem culturas, existe cultura. Não há a cultura ocidental, a oriental, a africana, a norte-americana, a sul-americana, a asiática, a européia; o que há, na realidade, é a “cultura humana”, o modo de viver do homem em seu caráter único e universal. Se todos tentarem utilizar a sensatez, a inteligência, a incrível capacidade humana de pensar, de raciocinar, de discernir, todos conseguirão entender que o homem que mora na Amazônia é igual, em estrutura física e mental, àquele que vive em Tóquio. Será possível concluir que da maneira que o ocidental pensa, escreve, estuda, reza e crê, o oriental também pensa, escreve, estuda, reza e crê. Em conseqüência disso, optar pelo proveitoso e desprezar o desprezível será bem mais constante no meio sócio-cultural.
(*) Ênio é estudante de direito. e-mail: enio-lins@uol.com.br
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