Pompa de comunista, conta bancária de capitalista
(*) Luiz Elias Miranda
Em janeiro 1959, após alguns anos de luta embrenhados nas florestas de Sierra Maestra, os jovens Ernesto “Che” Guevara e Fidel Castro (os dois provenientes de famílias abastadas, o primeiro era médico e o segundo advogado) auxiliados por forças milicianas, conseguiram derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista e iniciaram a tentativa da implantação de um governo comunista, fato que desagradou bastante os Estados já que a ilha era quase um protetorado seu e nela havia vários investimentos, inclusive uma base militar.
Com o passar dos anos, o que pode ser visto em Cuba variou bastante, da euforia dos anos que, com ajuda financeira da União Soviética (que comprava todo seu açúcar e remetia uma ajuda financeira estimada em cerca de US$ 50 milhões) Cuba consolidou-se como o país que possuía uma dos melhores sistemas educacionais do continente e os melhores médicos do mundo só restou lembranças. Com o fim da U.R.S.S. em 1991, toda a ajuda financeira foi suspensa e o país começou a mergulhar num abismo que parece não ter fim. O país que em tempos passados tinha a melhor educação do continente, hoje em dia vê seus profissionais mais qualificados tentarem, desesperadamente, fugir para Miami, suas taxas de analfabetismo crescerem ano a ano, suas idades urbanisticamente estarem congeladas e passarem a impressão que ainda vivem na década de 50 e a prostituição consumindo a vida de muitos de seus jovens.
A situação de Cuba, um dos últimos asquerosos governos que usurparam o termo comunista para constituírem ditaduras totalitárias de esquerda como eram os governos dos países do leste da Europa, da África e da Ásia, não é nenhuma novidade. O que impressiona é um mero detalhe divulgado pela imprensa na última semana, na onda das listas das pessoas mais ricas do mundo, a revista americana Forbes “ranqeou” os chefes de Estado mais ricos do mundo, até aí nada de mais. O que causa espanto é que ao lado de chefes como o Sultão de Brunei, a rainha Elizabeth II e o príncipe da Arábia Saudita esteja o “velho barbudão” (Fidel Castro).
Afirmar que um país seja comunista não implicaria o (pelo menos virtual) nivelamento salarial dos habitantes de um certo país? Então como Fidel conseguiu acumular cerca de quinhentos e cinqüenta milhões de dólares? Obviamente que as pessoas em Cuba não estão ganhando tão bem assim (pelo menos se trabalhares em alguma atividade lícita). O fato é que Fidel, aproveitando suas prerrogativas de chefe absoluto para lucrar com contratos estatais e outras atividades, legais ou não.
É com essas “pequenas coisas” que me desanimo e cada mais acredito que nunca poderá haver um governo realmente socialista ou comunista na terra enquanto o homem for dotado desta insaciável sede de poder e dinheiro. Talvez haja uma esperança lá no fim do túnel, quando as baratas dominarem a terra.
Em janeiro 1959, após alguns anos de luta embrenhados nas florestas de Sierra Maestra, os jovens Ernesto “Che” Guevara e Fidel Castro (os dois provenientes de famílias abastadas, o primeiro era médico e o segundo advogado) auxiliados por forças milicianas, conseguiram derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista e iniciaram a tentativa da implantação de um governo comunista, fato que desagradou bastante os Estados já que a ilha era quase um protetorado seu e nela havia vários investimentos, inclusive uma base militar.
Com o passar dos anos, o que pode ser visto em Cuba variou bastante, da euforia dos anos que, com ajuda financeira da União Soviética (que comprava todo seu açúcar e remetia uma ajuda financeira estimada em cerca de US$ 50 milhões) Cuba consolidou-se como o país que possuía uma dos melhores sistemas educacionais do continente e os melhores médicos do mundo só restou lembranças. Com o fim da U.R.S.S. em 1991, toda a ajuda financeira foi suspensa e o país começou a mergulhar num abismo que parece não ter fim. O país que em tempos passados tinha a melhor educação do continente, hoje em dia vê seus profissionais mais qualificados tentarem, desesperadamente, fugir para Miami, suas taxas de analfabetismo crescerem ano a ano, suas idades urbanisticamente estarem congeladas e passarem a impressão que ainda vivem na década de 50 e a prostituição consumindo a vida de muitos de seus jovens.
A situação de Cuba, um dos últimos asquerosos governos que usurparam o termo comunista para constituírem ditaduras totalitárias de esquerda como eram os governos dos países do leste da Europa, da África e da Ásia, não é nenhuma novidade. O que impressiona é um mero detalhe divulgado pela imprensa na última semana, na onda das listas das pessoas mais ricas do mundo, a revista americana Forbes “ranqeou” os chefes de Estado mais ricos do mundo, até aí nada de mais. O que causa espanto é que ao lado de chefes como o Sultão de Brunei, a rainha Elizabeth II e o príncipe da Arábia Saudita esteja o “velho barbudão” (Fidel Castro).
Afirmar que um país seja comunista não implicaria o (pelo menos virtual) nivelamento salarial dos habitantes de um certo país? Então como Fidel conseguiu acumular cerca de quinhentos e cinqüenta milhões de dólares? Obviamente que as pessoas em Cuba não estão ganhando tão bem assim (pelo menos se trabalhares em alguma atividade lícita). O fato é que Fidel, aproveitando suas prerrogativas de chefe absoluto para lucrar com contratos estatais e outras atividades, legais ou não.
É com essas “pequenas coisas” que me desanimo e cada mais acredito que nunca poderá haver um governo realmente socialista ou comunista na terra enquanto o homem for dotado desta insaciável sede de poder e dinheiro. Talvez haja uma esperança lá no fim do túnel, quando as baratas dominarem a terra.
(*) Luiz Elias é estudante de direito. e-mail: luizelias.miranda@uol.com.br
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