Pela igualdade social
(*) Danielly Melo Alves
“Não tem como arrumar um emprego ‘mermo’, minha profissão é essa: roubar e matar” (fugitivo do presídio de segurança média de Mangabeira, em entrevista quando foi recapturado – 01-04-05)
Ao ver essa entrevista no programa Correio Debate, muitas indagações me vieram à mente. Por que não legalizar a profissão dos ladrões informais? Por que só os ladrões do “colarinho branco” tem garantias trabalhistas?
Nada mais justo do que legalizar a atividade dos ladrões pobres. É injusto que só os ladrões ricos, os que nos assaltam de forma mais sutil e conseqüentemente mais devastadora, tenham direitos garantidos.
Se alisarmos as duas atividades, veremos que não diferem muito no objetivo final que é massacrar o já tão sofrido povo, a diferença está apenas nos motivos e nos meios usados para nos roubar e matar. Enquanto um rouba a mão armada, muitas vezes, para alimentar seu estomago ou seu vicio, outro rouba, através de papeis legais, por “hobby” ou pra aumentarem seus já gordos patrimônios. Por que o que rouba por “hobby” ou para engordar seu patrimônio, tem sua atividade legalizada, enquanto o outro, o que precisa roubar para sobreviver ou por instinto mau mesmo, não tem sua atividade legalizada? Ambos os casos quem se prejudica sempre é o indecente, o inadimplente, o povo, que por pagar seus impostos e prestar suas obrigações de cidadão é castigado tanto pelas conseqüências da “atividade roubalheira” legalizada quanto pela “atividade roubalheira” informal. Mas convenhamos, quem manda o povo parar de usar suas faculdades mentais em época de eleição?
Deixando as ironias de lado, de certa forma o culpado dessa situação é o povo. Como estamos em uma democracia em que o povo exerce seu poder através dos seus representantes, esses representantes deveriam ser escolhidos pelo caráter e compromisso com a população, não porque o candidato pagou uma “cervejinha”, prometeu um emprego, ou deu R$ 10,00, essas atitudes tão conhecidas na época de eleições, só mostra o quanto o candidato que as praticam são corruptos e não estão disposto a trabalhar pelo bem comum, estão apenas querendo ingressar na profissão de “ladrão legalizado”. Quando o ladrão legalizado chega a ter sua “carteirinha” e começa a usar seus belos ternos pagos pelo seu auxilio paletó, ele esquece que foi eleito para trabalhar pelo bem comum. E a segurança é algo fundamental para o bem comum. Como eles esquecem de cuidar da segurança do povo, pois estão muito ocupados em engordar seus já “obesos” patrimônios, a “roubalheira informal” acaba crescendo e se proliferando rapidamente e mais uma vez quem sofre é o “danado” do povo que é roubado legalmente e informalmente.
Mas voltando a usar o tom irônico, e o principio da igualdade? O fato de não legalizar a “roubalheira informal” dos pobres vai contra esse principio.
VAMOS LUTAR POR UMA SOCIEDADE JUSTA!
QUE A “ROUBALHEIRA INFORMAL” DOS POBRES SEJA LEGALIZADA!
Ao ver essa entrevista no programa Correio Debate, muitas indagações me vieram à mente. Por que não legalizar a profissão dos ladrões informais? Por que só os ladrões do “colarinho branco” tem garantias trabalhistas?
Nada mais justo do que legalizar a atividade dos ladrões pobres. É injusto que só os ladrões ricos, os que nos assaltam de forma mais sutil e conseqüentemente mais devastadora, tenham direitos garantidos.
Se alisarmos as duas atividades, veremos que não diferem muito no objetivo final que é massacrar o já tão sofrido povo, a diferença está apenas nos motivos e nos meios usados para nos roubar e matar. Enquanto um rouba a mão armada, muitas vezes, para alimentar seu estomago ou seu vicio, outro rouba, através de papeis legais, por “hobby” ou pra aumentarem seus já gordos patrimônios. Por que o que rouba por “hobby” ou para engordar seu patrimônio, tem sua atividade legalizada, enquanto o outro, o que precisa roubar para sobreviver ou por instinto mau mesmo, não tem sua atividade legalizada? Ambos os casos quem se prejudica sempre é o indecente, o inadimplente, o povo, que por pagar seus impostos e prestar suas obrigações de cidadão é castigado tanto pelas conseqüências da “atividade roubalheira” legalizada quanto pela “atividade roubalheira” informal. Mas convenhamos, quem manda o povo parar de usar suas faculdades mentais em época de eleição?
Deixando as ironias de lado, de certa forma o culpado dessa situação é o povo. Como estamos em uma democracia em que o povo exerce seu poder através dos seus representantes, esses representantes deveriam ser escolhidos pelo caráter e compromisso com a população, não porque o candidato pagou uma “cervejinha”, prometeu um emprego, ou deu R$ 10,00, essas atitudes tão conhecidas na época de eleições, só mostra o quanto o candidato que as praticam são corruptos e não estão disposto a trabalhar pelo bem comum, estão apenas querendo ingressar na profissão de “ladrão legalizado”. Quando o ladrão legalizado chega a ter sua “carteirinha” e começa a usar seus belos ternos pagos pelo seu auxilio paletó, ele esquece que foi eleito para trabalhar pelo bem comum. E a segurança é algo fundamental para o bem comum. Como eles esquecem de cuidar da segurança do povo, pois estão muito ocupados em engordar seus já “obesos” patrimônios, a “roubalheira informal” acaba crescendo e se proliferando rapidamente e mais uma vez quem sofre é o “danado” do povo que é roubado legalmente e informalmente.
Mas voltando a usar o tom irônico, e o principio da igualdade? O fato de não legalizar a “roubalheira informal” dos pobres vai contra esse principio.
VAMOS LUTAR POR UMA SOCIEDADE JUSTA!
QUE A “ROUBALHEIRA INFORMAL” DOS POBRES SEJA LEGALIZADA!
(*) Danielly é estudante de direito. e-mail: ellynda@hotmail.com
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