22 de abril, esqueça tudo o que lhe ensinaram na escola...
(*) Luiz Elias Miranda
Vinte e dois de abril, há quatrocentos e cinco anos hipoteticamente o nosso Brasil era descoberto por Pedro Álvares Cabral que chegava em Porto Seguro pensando que havia aportado nas Índias por via da rota ocidental, oposta a que Vasco da Gama usou em 1498. Não considero que descobrimento seja a palavra mais apropriada, “achamento” como se referiu o naturalista alemão Hans Staden seria mais apropriado.
Antes de tudo, a primeira mentira foi a velha afirmativa que constava nos livros de história de que o Brasil foi ‘descoberto’ por via do acaso. Hoje todos nós (ou pelo menos a maioria das pessoas espero) sabemos que o Brasil não foi descoberto, os portugueses sabiam da existência de uma enorme massa de terras ao sul das terras descobertas por Cristóvão Colombo, por isso tantas brigas entre o rei de Portugal e da Espanha para o afastamento mais para oeste da linha do tratado de Tordesilhas. A rota da expedição de Cabral foi muito bem definida, tanto que após tomarem posse do Brasil, a expedição partiu para as Índias. E Cabral não foi o primeiro europeu a pisar em nosso país, em janeiro de 1500, o explorador espanhol Vicente Yañez Pizón desembarcou no Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco) e, segundo alguns historiadores, franceses estiveram no Brasil até antes que Colombo chegasse a América Central.
Outra coisa que é uma mentira deslavada no “descobrimento” foi o nome dado a nosso país. O Brasil chegou chamar-se de terra dos papagaios, e pela história elitista que nos ensinaram na escola, o nome foi dado por causa da abundância de pau-brasil em nosso território. Mas, em verdade, o nome foi dado por causa da uma antiga lenda européia que versava de uma ilha ao norte da Irlanda chamada Hy Brazil. Em suma, nossa história é permeada pelas linhas traçadas por uma elite, nas palavras dos intelectuais conterrâneos meus Agassiz Almeida e Paulo Bonavides, vilipendiadora, parasitária e entreguista. Nossa história precisa ser urgentemente recontada de forma real e sem as influências desta elite que sempre postergou a maior parte da população dos acontecimentos sociais que, sem ter o que fazer, ficava “à beira da estrada matutando o que diabos seria aquilo que estava a acontecer”
Antes de tudo, a primeira mentira foi a velha afirmativa que constava nos livros de história de que o Brasil foi ‘descoberto’ por via do acaso. Hoje todos nós (ou pelo menos a maioria das pessoas espero) sabemos que o Brasil não foi descoberto, os portugueses sabiam da existência de uma enorme massa de terras ao sul das terras descobertas por Cristóvão Colombo, por isso tantas brigas entre o rei de Portugal e da Espanha para o afastamento mais para oeste da linha do tratado de Tordesilhas. A rota da expedição de Cabral foi muito bem definida, tanto que após tomarem posse do Brasil, a expedição partiu para as Índias. E Cabral não foi o primeiro europeu a pisar em nosso país, em janeiro de 1500, o explorador espanhol Vicente Yañez Pizón desembarcou no Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco) e, segundo alguns historiadores, franceses estiveram no Brasil até antes que Colombo chegasse a América Central.
Outra coisa que é uma mentira deslavada no “descobrimento” foi o nome dado a nosso país. O Brasil chegou chamar-se de terra dos papagaios, e pela história elitista que nos ensinaram na escola, o nome foi dado por causa da abundância de pau-brasil em nosso território. Mas, em verdade, o nome foi dado por causa da uma antiga lenda européia que versava de uma ilha ao norte da Irlanda chamada Hy Brazil. Em suma, nossa história é permeada pelas linhas traçadas por uma elite, nas palavras dos intelectuais conterrâneos meus Agassiz Almeida e Paulo Bonavides, vilipendiadora, parasitária e entreguista. Nossa história precisa ser urgentemente recontada de forma real e sem as influências desta elite que sempre postergou a maior parte da população dos acontecimentos sociais que, sem ter o que fazer, ficava “à beira da estrada matutando o que diabos seria aquilo que estava a acontecer”
(*) Luiz Elias é estudante de direito pela Universidade Estadual da Paraíba.
1 Comments:
Dear Luiz.
Mais uma vez um belíssimo texto.realmente nós possuímos uma mau contada história de dominação perpetuada por livros de essência mediana e "non-critica", a julgar pela mesma balela e pela falta de questionamento histórico.
Congratulations
Henrique
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