Parasitas
(*)Giordana Gomes de Moura
Enquanto caminhava pela praça aqui da minha cidade, uma pracinha própria para caminhada, vi uma senhora sentada no banquinho segurando seu cachorro de estimação, amarrado por uma coleira, mas pulando exaustivamente, tentando se soltar daquelas amarras de uma maneira tão enérgica que chamava a atenção da sua dona. Aquilo chamou também a minha atenção. A senhora jogava um pedaço de pau longe e ele logo ia lá correndo buscar. Brincava com uma bolinha e corria pela praça, sempre de olho na sua companheira, fiel a ela. Na hora de ir embora ela nem precisou chamá-lo que ele já foi atrás.
Lembrei do meu gato, que mal olha pra mim, isso quando está acordado; posso ir a faculdade pelas 7 horas e voltar às 11 que no máximo ele vai ou ter mudado de posição ou de tapete. Quando resolve se levantar para comer a ração, antes se espreguiça durante uns 20 minutos e logo após comer e beber água, volta para dormir mais um “soninho”.
Ele não se manifesta com a chegada de ninguém. Eu vivo insinuando que quero um denguinho, no entanto ele me ignora, mas quando ele quer que eu coloque comida vem cheio dos carinhos, das ternurinhas pro meu lado. Adora minha casa.Pouca se importa com as pessoas que a compõe. Imagino que se levasse à praça da caminhada, ele voltaria pra casa para dormir, além de me dar uma bela arranhada antes.
Vejo que falta nos gatos a vibração, a participação, a motivação dos cachorros; estes acreditam, têm energia, vão as buscas; aqueles são desestimulados, preguiçosos, apáticos. Talvez o grande problema do Brasil seja este: Temos um monte de gatos.
Enquanto caminhava pela praça aqui da minha cidade, uma pracinha própria para caminhada, vi uma senhora sentada no banquinho segurando seu cachorro de estimação, amarrado por uma coleira, mas pulando exaustivamente, tentando se soltar daquelas amarras de uma maneira tão enérgica que chamava a atenção da sua dona. Aquilo chamou também a minha atenção. A senhora jogava um pedaço de pau longe e ele logo ia lá correndo buscar. Brincava com uma bolinha e corria pela praça, sempre de olho na sua companheira, fiel a ela. Na hora de ir embora ela nem precisou chamá-lo que ele já foi atrás.
Lembrei do meu gato, que mal olha pra mim, isso quando está acordado; posso ir a faculdade pelas 7 horas e voltar às 11 que no máximo ele vai ou ter mudado de posição ou de tapete. Quando resolve se levantar para comer a ração, antes se espreguiça durante uns 20 minutos e logo após comer e beber água, volta para dormir mais um “soninho”.
Ele não se manifesta com a chegada de ninguém. Eu vivo insinuando que quero um denguinho, no entanto ele me ignora, mas quando ele quer que eu coloque comida vem cheio dos carinhos, das ternurinhas pro meu lado. Adora minha casa.Pouca se importa com as pessoas que a compõe. Imagino que se levasse à praça da caminhada, ele voltaria pra casa para dormir, além de me dar uma bela arranhada antes.
Vejo que falta nos gatos a vibração, a participação, a motivação dos cachorros; estes acreditam, têm energia, vão as buscas; aqueles são desestimulados, preguiçosos, apáticos. Talvez o grande problema do Brasil seja este: Temos um monte de gatos.
(*)Giordana Gomes de Moura. e-mail: giordanadireito@hotmail.com
10 Comments:
:)
Essa caminhada na praça de Guarabira rende, hem Gio? :P
Temos muitos gatos no Brasil? Temos mesmo? :P Temos um monte ne? :D
Falando sério agora... realmente... em muitos falta a motivação e o estimulo de lutar por algo melhor. Massa seu texto!
Feliz Ano Novo minha amiga lindaa!!! Vou tentar te ligar na virada do ano, ok? Quero te desejar um ano massaa!!! Incrível! Pra nós ne! Tomara que nossa amizade cresça ainda mais em 2005! Ainda mais? Taaa digae! E tem como? Só falta o sangue ser o mesmo então! Amo tu muitão! Bjos.
Samara Martins
Oi Gio!!!
Pois é, brasileiro é fogo. Devo admitir que tem dias que eu tô desse jeito...paradão.
Ei...FELIZ ANO NOVO pra tu, tudo de bom pra vc!!
Big kiss for you my dear!!!!
Ângelo
owwww Gio...
quer dizer que Bigode é todo preguiçoso e n te da carinho é?ohh fiquei com peninha de vc!! :) Por isso que eu n gosto de gato..hehehe..prefiro os cachorros..são mais ativos!:)
Ei..adorei seu texto.gostei desse jogo entre bicho e gente!..inicialmente é um simples relato,mas que ao final mostra uma grande parte das nossas atitudes!Então que nesse ano novo a mudemos!
grande beijo!Saudades
Luiza Macedo
Bem Gio, você esqueceu de comentar que bigode, além de muito pregiçoso é totalmente gay. Por isso mesmo q eu prefiro os cachorros (embora a minha cadela me faça muita raiva).
bjão
Elias
Ei, eu não vi esse cachorro e essa senhora na praça não! (rs). É linda essa sensibilidade que vc tem de ver em pequenas coisas realidades da vida. Acho que o Brasil pode sim estar perdendomuito com esses gatos, só que não mais que os mesmos, afinal a vida é tão passageira e os momentos tão únicos que acho um desperdício fecharmos os olhos pra tanta coisa boa que temos. Tento aprender que os minutos podem se repetir, mas os momentos nunca mais serão os mesmos.
Te adoro um muitão tá?
Jacke
Au,au... Quem sabe assim eu começo a tomar coragem para ser menos “gato” e me torno de uma vez um “cachorrinho”.
O seu texto foi bom, como sempre você tem a capacidade de observar as pequenas coisas e transformá-la em um grande texto. Foi muito “gostosinho” de lê-lo.
Aline Martins.
Gio eu concordo com você, pois no Brasil as pessoas são muito dispostas quando o assunto é falcatrua e são bastante apáticas na hora de fazer mudar alguma coisa (para melhor, é claro). E também não posso deixar de concordar com nosso amigo Ilhias, prefiro os cachorros, apesar de Yuri viver me dando "mordidinhas" ( a última me deixou duas semanas tomando remédio)...
Beijos, Paolla.
Gio eu concordo com você, pois no Brasil as pessoas são muito dispostas quando o assunto é falcatrua e são bastante apáticas na hora de fazer mudar alguma coisa (para melhor, é claro). E também não posso deixar de concordar com nosso amigo Ilhias, prefiro os cachorros, apesar de Yuri viver me dando "mordidinhas" ( a última me deixou duas semanas tomando remédio)...
Beijos, Paolla.
Gio eu concordo com você, pois no Brasil as pessoas são muito dispostas quando o assunto é falcatrua e são bastante apáticas na hora de fazer mudar alguma coisa (para melhor, é claro). E também não posso deixar de concordar com nosso amigo Ilhias, prefiro os cachorros, apesar de Yuri viver me dando "mordidinhas" ( a última me deixou duas semanas tomando remédio)...
Beijos, Paolla.
Pow Gio, desculpe-me por ter postado o mesmo comentário três vezes é que eu tava meio atrapalhada.
Xero, Paolla.
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